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16 de janeiro de 2014
13 de junho de 2012
E QUANDO O AMOR VAI PELOS ARES?
Um dos mais frequentes temas de uma leitura de Tarô é o amor. Isso é um fato incontestável, dada a necessidade de saber o que os arcanos relevam sobre o contato pessoal, sobre o sexo e sobre a continuidade de um romance, por exemplo. Faz parte da natureza humana e é uma característica da nossa sociedade: o afeto nos afeta. Mas e quando uma relação anda às mil maravilhas e, de repente, por algum motivo, tudo desanda?
Artigo em destaque na home do MSN.
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12 de fevereiro de 2011
A ARTE DE MANEJAR COLUNAS E LEÕES

The Force - Waite-Smith Tarot
Não existe arcano melhor ou pior, nem mais fraco ou mais forte. Existe o poder de cada um que nos toca de acordo com a nossa leitura de mundo. Com a nossa poesia pessoal. Tenho descoberto n´A Força uma grande aliada para solucionar problemas, sabe? Uma espécie de feiticeira que coloco em prática mentalmente. Dependendo do humor do leão, o olhar dela furta toda a atenção e joga o encantamento. Aí está feito. As mãos hábeis na mandíbula, as pupilas no alvo. Eis o controle. Coragem, palavra de ordem aqui.
La Force - Gringonneur
Outro dia, ao telefone com meu amigo Nei Naiff, conversamos sobre o que há de obrigatório para se ver sobre Tarot em Paris, já me programando pra viagem. Anotadas as dicas, me peguei questionando qual era mesmo aquele baralho em que O Louco é gigante e faz malabares e que a Força não tem leão, mas uma coluna – representação de uma das Virtudes cardeais, sempre presentes. Aquele que a LoScarabeo lançou com o nome de Tarot of the Renaissance, com bordas douradas e frufrus. Charles VI, outro nome famoso dele. “É o Gringonneur!”, bradou o Nei, “é o que chamam de Gringonneur”, e tudo me veio à mente. Passada a amnésia, fiquei com a A Força na cabeça. A coluna havia se quebrado há alguns dias, mais precisamente na minha resistência, quando passei por umas experiências nada agradáveis com mudança de casa e trâmites de fim de contrato. O arcano da vez, saquei, era mesmo A Força, exigindo de mim uma posição física e mental voltada totalmente para a ação. Mesmo com a gripe [a exemplar reação ao medo da mudança, segundo os metafísicos da saúde] mais forte que já peguei, temperada com nervosismo e uma longa viagem até a cidade em que eu estudo, comecei a mudança de casa e a mentalização da carta – plasmando na minha mente o sorriso indiferente da dama diante dos meros detalhes do cotidiano e assimilando toda a destreza necessária para concluir os compromissos sem tanta alterações de humor – e de saúde, né? Mimetizar o esforço da domadora, curvar-se para arrastar móveis e carregar livros – a coluna da vez – para tomar consciência do meu corpo e do meu estado mental diante dos problemas e também das novidades. Uau, espelhar as lâminas é uma técnica mágica. O feitiço possível da imagem.
Tarocchi di Mantgna - FORTEZA XXXVI
Hoje, uma semana depois, sarei dos olhos vermelhos e da coriza: aceitei a minha vulnerabilidade. Percebi, compreendi e imitei internamente a serenidade que existe nos olhos daquela feiticeira de leões; a firmeza dos olhos tranqüilos daquela dama de véu negro, ciente de que o peso do pilar depende do quanto ela acredita que pode agüentar. Entendi que acreditar somente no que desejamos ou tememos não é muito saudável. O que vale é penetrar no caos e mostrar as garras. Assim resolvi todas as burrocracias junto de pessoas queridas e já não penso “ah, tá louco, não quero nunca mais passar por isso”, mas sim “ótimo, eu consegui. Agora extraio sabedoria dessa situação para enfrentá-la com toda a coragem se algo parecido ou pior me acontecer”. Aprendi a ter segurança diante da incerteza e do improvável. Enaltecer sincera e coerentemente a magia pessoal é opção e responsabilidade cada um. Por isso o trabalho com o arcano felino já faço há anos, mas sob a égide da virtude começo agora. Em mãos o meu Tarocchi di Mantegna.
Um beijo corajoso aí,
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L.
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P.S.: Nei, vi o link do Renaissance da Lo Scarabeo que você mandou, mas eu queria mesmo é uma réplica do original. Nada bobo eu, né?
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IMAGENS | galerias do Clube do Tarô. Aliás, clique aqui e saiba mais sobre o Gringonneur que não é o Gringonneur.
9 de fevereiro de 2011
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