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16 de dezembro de 2012

A SEREIA DE PAMELA COLMAN SMITH




As sereias povoam a minha vida. Desde os sonhos, desde sempre. Estudar a iconografia sirênica tem sido o maior dos meus encantos. Daí a razão e consequência de se manifestarem das mais variadas formas e situações: estátuas, baralhos, livros, canções e mesmo em relíquias de família redescobertos e herdados. Digo que é uma arqueologia instigante das águas de dentro. Afinal, dentro do oceano de símbolos que somos, a poesia pulsa. E elas cantam.

Na Mystic Fair, a amiga Isabel Catanio me presenteou com um tesouro mágico. Susan and the Mermaid, escrito e ilustrado por ninguém menos que Pamela Colman Smith, de 1912.



{The Ship of Dreams}


Susan and the Mermaid apareceu pela primeira vez no Natal daquele ano na revista de moda The Delineator, publicada pela companhia Butterick Publishing. Sim, uma revista de moda. A fábula da artista favorita do mundo do tarô era destinada às mães para lerem às suas crianças. Corinne Kenner, escritora e tarotista americana, fez questão de republicá-la, pelo bem da nossa fúria de pesquisa, colecionismo e encantamento. Ela literalmente redescobriu um mundo aquático repleto de magia. Susan é uma garotinha  que sempre quis ver uma fada, conforme confidencia à avó. É aí que a senhora, nitidamente uma bruxa, leva a neta com ela em uma jornada mágica. A partir de uma antiquíssima tijela de água e um anel mágico, partem para o reino das sereias onde descobrem um universo de aventuras inimagináveis ao lado de seres encantados. Uma peça indispensável para durar por mais cem anos na estante. 

{Her Majesty, the Queen of Tides}


Até porque, segundo a taróloga Mary Greer, o livro é um "must have" para qualquer um que se encante com os traços de Pixie e seja fã do seu trabalho. Sem contar que é uma das grandes responsáveis pelo que nosso oráculo é hoje.  Digo, também, que é um joia indispensável entre as preciosidades de todo e qualquer oraculista e viajante pelas narrativas e pelos símbolos. Dos mundos e de nós mesmos.

Grato, Isabel, por essa pérola única.
Que o canto delas nos leve aos tesouros mais profundos dos presságios. 


L.

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